terça-feira, abril 04, 2017

Os serviços secretos russos sabiam da preparação de ataque em São Petersburgo

Os serviços de inteligência russos tinham as informações sobre a preparação de ataque em São Petersburgo, escreve o jornal russo Kommersant, referindo-se à “fonte credível”.
O que exatamente era conhecido por agências de inteligência não é mencionado no artigo; especifica apenas que “a informação disponível estava longe de ser completa”.
Segundo o jornal, sobre a preparação do ataque os serviços de segurança foram informados por um cidadão russo, que foi preso, quando voltava para a Rússia da Síria. “Kommersant” escreve que este colaborava com Daesh/EI e “conhecia alguns operativos do grupo de sabotagem enviados à Rússia”. A publicação conta que as agências de inteligência receberam do homem alguns números de telefone, mas a sua escuta não deu nada significativo – os cartões SIM foram comprados no mercado sem ligação às “pessoas reais” e os conspiradores não mencionavam nas conversações  “os nomes, datas e locais dos encontros”. Após a explosão, escreve o jornal, os serviços secretos russos bloquearam estes números.
No dia 3 de abril na linha “azula do metro de São Petersburgo entre as estações “Sennaya” e “Instituto de Tecnologia”, ocorreu uma explosão. Morreram 14 pessoas, mais de 50 foram feridos e estão no hospital. O explosivo foi camuflado num extintor de incêndio. Um outro dispositivo explosivo foi encontrado e desarmado na estação “Praça de Sublevação”.
Segundo os dados não oficiais, a explosão foi de responsabilidade de um suicida que deixou a bomba na “Praça de Sublevação”. UPD: o estudante do Cazaquistão, Maksim Aryshev, tudo indica que não foi nenhum terrorista, apenas estudante que ficou no lugar errado, na hora errada. UPD2: O Comité de Investigação russo, avançou um outro nome do presumível suicida: Akbardjon Dzhalilov (1995), natural da Quirguízia, cidadão russo e trabalhador de uma oficina automóvel. 
Ou homem, vestido de forma “islâmica” (na foto em cima), cuja imagem apareceu nos órgãos de comunicação social se entregou às autoridades, se declarando inocente.

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