domingo, dezembro 04, 2016

Não apaguem a memória

Nestes dias após a morte de Fidel Castro, temos assistido aos mais espantosos depoimentos, relativizando e branqueando os crimes do regime comunista cubano e de Fidel em particular.

por: Zita Seabra

É sabido que as vítimas dos regimes comunistas não têm nome, não têm monumentos, não têm baladas de homenagem, nem memoriais. Reduzem-se a números e, quando alguém sublinha que um fuzilado no «paredón» não é diferente de um assassinado no Estádio Nacional do Chile de Pinochet, cai um silêncio tal que se torna uma evidência que as vítimas do comunismo o foram por serem contrarrevolucionários e por colocarem em risco uma qualquer revolução comunista, tendo por isso apenas direito a ser apagadas da história com H grande (ler o texto integral).

Anticomunista, graças a Deus
Cubano, a receber extrema-unção antes de ser fuzilado pelos castristas.
Prémio Pulitzer de fotografia de 1960 
Os regimes não se medem pelas suas belezas retóricas mas pelas suas obras. O sonho revolucionário de Fidel, um terrível pesadelo para os cubanos, não o exime das atrocidades perpetradas pelo castrismo.

por: P. Gonçalo Portocarrero de Almada

Apesar de esperada, a morte de Fidel Castro foi uma notícia surpreendente. Talvez porque a invulgar resistência do ancião guerrilheiro tivesse levado a crer que alcançara, como os antigos deuses, o dom da imortalidade. Mas, humano como era, embora não muito, Fidel também tinha os seus dias contados e, a estas horas, já prestou contas ao Criador. Paz à sua alma e, já agora, à nossa também. A sua morte não significa, para o seu país, o fim do comunismo mas, desaparecido o ditador, está mais próxima a tão desejada libertação de Cuba. Neste sentido, é um sinal de esperança (ler o texto integral).
Entre os apoiantes do ditador cubano circula a lenda urbana do que o “povo não chora a morte dos ditadores”. A história mostra exatamente o contrário, quase todos os ditadores foram chorados pelo povo, o mesmo povo, que por vezes, os amaldiçoava alguns meses (ou anos) mais tarde...

Vejamos, no dia 5 de março de 1953 morre Estaline, o 2º ditador mais sanguinário da história mundial (2º após Mao em números absolutos e também 2º após Pol Pot em relação entre os mortos e a população do país), responsável pela morte de milhões de cidadãos da URSS (o vídeo às cores bastante raro, ver até o minuto 2´22´´):
Apenas 7 anos depois, em 30/10/1961, o CC do PCUS decide retirar o corpo do Estaline do mausoléu na Praça Vermelha, na noite de 31 de outubro à 1 de novembro de 1961 o corpo é retirado, do casaco militar do Estaline são retirados os botões de ouro e os galões de generalíssimo:

Bónus

Mongólia comunista, 1924-1990:

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