segunda-feira, novembro 23, 2015

Os caçadores de incineração das localidades

Em 1941, após o início da guerra alemã-soviética, Estaline decretou a tática da terra queimada, que consistia na destruição de toda e qualquer coisa que poderia ser útil aos nazis enquanto estes avançavam na direção de Moscovo.

Em novembro de 1941 as temperaturas baixaram até –22ºC, o general Heinz Guderian escrevia no seu diário sobre combustível que congelava no interior dos blindados. Em dezembro, as temperaturas baixaram mais. Assim, o “general Geada” e os grupos de caçadores ajudavam a salvar o Moscovo.

Um dos seus alvos eram as casas e estábulos, onde viviam os camponeses russos. Muitas das vezes, as moradias eram requisitadas, totalmente ou parcialmente, pelos oficiais alemães, e os camponeses se mudavam aos estábulos. Em resultado do fogo posto, as mulheres com os filhos pequenos e idosos ficavam aos braços com as queimadas, pois não tinham nenhum lugar alternativo para viver. Era a verdade brutal da guerra.

A cópia da carta (na imagem), da 8ª Divisão de infantaria da guarda do exército vermelho (RKKA), datada de 8/12/1941, é endereçada ao Conselho Militar do 16º Exército do RKKA da conta do seguinte:
Foram criados os grupos dos caçadores de incineração das localidades.
Os grupos, seguindo (a tática) de incêndio simples, usando a mistura incendiária queimaram as seguintes localidades: 57 no total, mencionando que algumas foram queimadas parcialmente (à lápis foi acrescentada a percentagem real da queima de algumas vilas e aldeias).
O trabalho de incineração prossegue.

A carta, em 3 exemplares, foi assinada pelo comandante, pelo comissário político e pelo chefe do estado-maior da 8ª Divisão (fonte).

Blogueiro: em 1953, ou seja apenas 12 anos após estes acontecimentos, os sobreviventes desta carnificina soviética, vão chorar, na sua maioria, de forma totalmente honesta, após souberem da morte daquele que ordenou a destruição das suas casas, Estaline...
Mais, 74 anos depois, no território ocupado da Ucrânia, podemos ver os modernos “caçadores” adolescentes, armados pelos descendentes daqueles que asseguravam as incinerações das localidades no passado. Caso a menina de apenas 9 anos (!) na foto for morta, não importa por quem, quando e como, pode-se prever a histeria massificada da imprensa russo-terrorista que irá condenar “os crimes da junta sangrenta”. Poucos irão perguntar como e porque, em primeiro ligar, essa criança recebeu uma arma, como se tornou o símbolo dos separatistas, usada na sua propaganda, disseminando ódio cego contra Ucrânia e os ucranianos...

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