sexta-feira, janeiro 02, 2015

ELLE: Une guerre si particulière (2)

Nas últimas duas semanas o nosso blogue recebe uma altíssima quantidade de visitas, vindas, principalmente da França, à conta do artigo da revista francesa Elle, chamada “Ukraine: Une guerre si particulière”, dedicado às mulheres ucranianas que defendem o país com armas nas mãos ou apoiam Ucrânia como voluntárias não combatentes.




Alegadamente, uma das senhoras que é mencionada no artigo, professa as ideias de extrema-direita, à conta disso, a esquerda, iniciou na Internet a criação de conjunturas mais que abusivas sobre a guerra de ocupação movida contra Ucrânia pela federação russa.
Nazi de São Petersburgo, Anton Raevsky, no blindado com inscrição "AO KIEV"
Sabe-se perfeitamente que diversas organizações neo-nazis, fascistas, supermacistas e extremistas russas enviam os seus “voluntários” à Ucrânia. Estes “voluntários” são alimentados e armados, operam o armamento, são tratados nos hospitais, quando feridos, tudo providenciado pela generosidade “anti-fascista” estatal da federação russa. Mas pelos vistos isso não faz mal nenhum, pois defendem o bom povoda “ldnr” e novoróssia contra os “nazis de Kiev”.

Voluntário ucraniano do batalhão "Dnipro-1" Asher J. Cherkassky (último à direita)
Mais, diversos judeus ucranianos e cidadãos israelitas fazem parte dos batalhões voluntários ucranianos que defendem Ucrânia contra a invasão russa. Novamente, quase não se fala disso, pois estes, seguramente não interessam aos lutadores profissionais contra a “junta de Kiev”.
Gregory Pivovarov, judeu, israelita e voluntário do batalhão "Aydar"
O que no fim, significa apenas uma coisa: ou Ucrânia ganhará essa guerra e será odiada pela sua vitória, ou perderá e ai terá toda a solidariedade da esquerda europeia, ou talvez nem por isso. Por último, um conselho, não se deve ser mais “anti-fascista” do que os judeus, eles conhecem a real situação na Ucrânia melhor do que todos os outros:    

Bónus

O general Gennadiy Moskal, o governador ucraniano da província de Luhansk, com um grupo especial do batalhão voluntário “Djokhar Dudaev”:

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